Radares são cobertos por sacolas e rodovias ficam sem fiscalização no ES; entenda o motivo
Já passou por uma rodovia no Espírito Santo e viu radares embrulhados em sacola plástica? Esse cenário virou rotina para quem dirige pelas estradas estaduais do estado, inclusive na Serra. A explicação para isso acontecer em todos os 160 radares distribuídos pelas rodovias é simples: o contrato com a empresa responsável chegou ao fim.
Esses radares são instalados e geridos por uma empresa contratada especificamente para esse serviço de monitoramento eletrônico.
No entanto, quando o contrato termina, não é mais permitido fazer a medição da velocidade, e a empresa tem até 30 dias para remover os equipamentos, conforme explicou o Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES).
Durante o intervalo dado para a remoção dos aparelhos de medição de velocidade, a empresa optou por cobrir os radares com sacos plásticos. Isso serve para indicar quais são os radares e quais são as estruturas de monitoramento eletrônico ainda ativas.
Novo contrato para radares
Ao Jornal Tempo Novo, o DER-ES informou que já foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (01/04) a homologação da nova empresa que ficará responsável pela manutenção dos 160 equipamentos que deverão ser instalados nas rodovias estaduais sob a gestão do órgão.
“O DER-ES orienta ainda que os motoristas continuem respeitando os limites de velocidade das placas indicativas, já que a qualquer momento os aparelhos serão religados”, disse em nota.
O estado também confirmou que a empresa tem um prazo de 30 dias para retirar os seus equipamentos e que, à medida que eles forem retirados, a nova empresa contratada vai providenciar a substituição dos aparelhos em todo o estado.