Meliantes utilizam artifícios psicológicos em indivíduos em estado de vulnerabilidade
A Polícia Civil de Santa Catarina expôs minuciosamente as táticas empregadas por criminosos no aliciamento de possíveis agentes de atos terroristas.
O delegado-geral Ulisses Gabriel, juntamente com o delegado e gerente de Inteligência Raphael Werling, descreveram o aparato que logrou impedir ataques tanto em território nacional quanto em âmbito internacional.
De acordo com Ulisses Gabriel, as investigações em curso no estado de Santa Catarina trouxeram à luz episódios de alta gravidade.
“Tivemos, em Santa Catarina, alguns casos que, de certo modo, muito nos entristeceram”, asseverou.
Durante as diligências de busca e apreensão, as autoridades depararam-se com cenários profundamente perturbadores.
Gabriel revelou: “Em diversos mandados de busca e apreensão, identificamos uma jovem, potencial agressora, que se encontrava em condições de vida deploráveis, residindo com familiares, em meio a um ambiente com condições de higiene extremamente precárias, e em um quarto cuja estrutura era igualmente degradante”.
O delegado enfatizou que os criminosos exploram essas vulnerabilidades de maneira implacável: “Os malfeitores utilizam-se de artifícios psicológicos sobre indivíduos em estado de vulnerabilidade para cooptá-los à prática delituosa”.
Essa estratégia tem se revelado recorrente, com as autoridades frequentemente encontrando situações de grande desolação ao identificarem os possíveis agressores.
Ações Preventivas
As autoridades catarinenses foram além da mera identificação de ameaças potenciais.
Gabriel afirmou que, “em diversas ocasiões, os indivíduos efetivamente se organizam com o intuito de perpetrar crimes, seja em uma escola, uma creche, ou outro local público”.
Como fruto das investigações e operações executadas, o delegado-geral salientou que “foram realizadas cerca de 8 prisões de indivíduos” durante as “33 operações conduzidas”.
Essas ações preventivas evidenciam o diligente esforço das autoridades em neutralizar ataques iminentes antes de sua materialização.
A divulgação dessas informações sublinha a relevância do trabalho de inteligência e prevenção desempenhado pelas forças de segurança, especialmente em face da complexidade dos desafios contemporâneos, onde a vulnerabilidade psicológica pode ser astutamente manipulada para fins ilícitos.