ONS Ajusta Previsão de ONS Crescimento da Carga de Energia para 1,5% em Setembro
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ONS Ajusta Previsão de ONS Crescimento da Carga de Energia para 1,5% em Setembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou sua projeção para a carga de energia em setembro, antecipando um incremento anual de 1,5%, totalizando 78.367 megawatts médios, em contraste com os 0,3% previstos anteriormente. Este ajuste foi divulgado nesta sexta-feira (6).

Em relação às chuvas previstas para as hidrelétricas, o ONS reduziu a previsão para a região Sul para 36% da média histórica, comparado aos 42% estimados anteriormente, enquanto aumentou para o Norte para 49% e fez ajustes menores para o Sudeste/Centro-Oeste (49%, de 50%) e Nordeste (43%, de 44%).

O ONS prevê que o nível dos reservatórios das hidrelétricas no Sudeste/Centro-Oeste, principal área de armazenamento, alcançará 47,4% ao fim de setembro, ligeiramente abaixo dos 48% projetados anteriormente. Embora este seja o menor nível em três anos, ainda é significativamente superior aos 16% de 2021, quando o país enfrentava uma grave crise hídrica.

A atual escassez de chuvas preocupa o governo brasileiro, que tem implementado diversas medidas para preservar o armazenamento das hidrelétricas até o próximo período úmido, esperado para o final do ano.

Nesta semana, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou novas estratégias para enfrentar a seca, incluindo o acionamento adicional de termelétricas a gás natural liquefeito (GNL) e a introdução de novas linhas de transmissão para otimizar o escoamento de energia.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projetou para a próxima semana um aumento no Custo Marginal de Operação (CMO) — o custo do megawatt-hora (MWh) para suprir um incremento na carga elétrica — para 346,13 reais/MWh, o mais alto desde outubro de 2021, em contraste com os 277,76 reais/MWh da semana anterior.

Entre o final de 2022 e o início de 2023, o CMO permaneceu praticamente inalterado, beneficiado por chuvas que restabeleceram os reservatórios das hidrelétricas após a crise hídrica anterior.

Desde junho deste ano, o CMO tem aumentado, refletindo uma perspectiva de hidrologia desfavorável até o final do período seco. Contudo, o custo marginal de operação continua substancialmente abaixo dos picos de 2021, quando atingiu 3 mil reais/MWh e superou 500 reais/MWh em setembro daquele ano.

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