Conclusão consta no relatório final da investigação, tornado público nesta terça-feira (26)
A Polícia Federal (PF) concluiu, com base em diligências minuciosas e apuração detalhada, que os indivíduos atualmente investigados por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado orquestraram ações desde 2019, com a intenção de perpetuar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Essa significativa conclusão foi formalizada no relatório final da investigação, que foi devidamente divulgado ao público nesta terça-feira (26), trazendo à tona elementos cruciais que aprofundam a compreensão dos eventos em questão.
“Os investigados atuaram de forma coordenada, mediante divisão de tarefas, desde o ano de 2019, com o emprego de grave ameaça para restringir o livre exercício do poder Judiciário e impedir a posse do governo legitimamente eleito com a finalidade de obter a vantagem relacionada a manutenção no poder do então presidente da República JAIR BOLSONARO”, disse a PF.
Segundo a PF, dados analisados na investigação apontam que os militares atuaram de “forma deliberada, sem conhecimento dos comandantes, em evidente quebra de hierarquia”. O objetivo, segundo o relatório, era estabelecer uma relação de confiança entre o GENERAL FREIRE GOMES e o então presidente da República JAIR BOLSONARO, “para que o então comandante do Exército aderisse a tentativa de Golpe de Estado, dando o suporte armado à ação que estava em curso”.
A Polícia Federal (PF) indiciou no caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas.