A Unicamp implementa cotas para professores negros, pardos e com deficiência; compreenda a medida

Conforme anunciado pela Unicamp, a iniciativa determina a destinação de 24 postos para candidatos negros e pardos, além de 24 vagas para pessoas com deficiência

A partir de 2025, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) adotará um sistema de cotas voltado para a contratação de professores negros, pardos e com deficiência. A deliberação foi formalizada pelo Conselho Universitário (Consu) em sessão realizada na terça-feira, dia 26.

Segundo comunicado oficial da instituição, a medida estipula a reserva de 24 cargos para candidatos negros e pardos, distribuídos de maneira equitativa entre as diversas unidades de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

Esse quantitativo corresponde a 20% do total de 120 vagas destinadas à realização de concursos públicos, também aprovadas durante a mesma sessão do Consu.

A porcentagem em questão segue os preceitos da Lei 12.990/2014, que determina a destinação de 20% das vagas em concursos públicos da administração federal para candidatos negros e pardos.

Professores PCDs

No que tange às pessoas com deficiência, serão igualmente reservados 24 cargos por unidade.

A seleção dos candidatos deverá observar as deficiências conforme estabelecido pelas legislações federais pertinentes, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/2012), entre outras normativas correlatas.

De acordo com a Unicamp, os requisitos e os procedimentos para a inscrição dos candidatos com deficiência serão delineados nos editais de abertura dos concursos públicos.

Para essas vagas, os candidatos com deficiência disputarão as posições simultaneamente às vagas de ampla concorrência, sendo a aprovação em uma ou outra categoria definida pela ordem de classificação no certame.