Água é cortada em São Januário devido a dívidas de quase R$ 10 milhões
O ano de 2019 mal começou e o Vasco continua sem saber como superar a crise financeira.
A situação é tão grave que até o fornecimento de água foi suspenso por falta de pagamento. O corte foi efetuado em 28 de dezembro, por conta de dívidas acumuladas com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedade). O montante ultrapassa R$ 10 milhões de reais.
A esperança seria a entrada da segunda parcela de um empréstimo bancário – no valor de R$ 18 milhões -, o que não aconteceu, por isso, não pode quitar o débito, conforme nota oficial da diretoria cruzmaltina aos sócios, emitida aos sócios nesta sexta-feira (4).
“O Clube manifesta sua estranheza com a adoção de uma medida intempestiva como esta, no último dia útil de mandato da antiga Administração Estadual, no momento em que negocia com a alta direção da Cedae um acordo para a renegociação de antigas dívidas”, diz a nota divulgada.
“Até o presente momento, não foi possível concluir o recebimento dos R$ 18 milhões referentes à segunda parcela do empréstimo bancário no valor total de R$ 38 milhões, aprovado pelo Conselho Deliberativo no dia 17 de setembro de 2018”, explica o clube carioca.
A nota explica também que os problemas para conseguir o empréstimo aconteceram por “dificuldades para a obtenção das garantias necessárias”, já que o Vasco sofreu bloqueios judiciais.
Além disso, o clube menciona uma proposta enviada à Cedae, dias antes da interrupção no fornecimento de água, que ainda não foi respondida.
“O Clube acredita que a direção da estatal terá o bom senso e a razoabilidade de reverter esta medida abrupta […]. Conforme tem sido amplamente divulgado, o Vasco montou um comitê de renegociação de dívidas, que já fechou acordo com quase 200 credores”, termina a nota vascaína.