Bitcoin Ultrapassa US$ 90 mil e Registra Novo Marco Histórico nesta Terça-feira (19)

Em Novembro, a criptomoeda já acumula uma valorização superior a 32%, consolidando-se como um ativo de destaque

O Bitcoin, em uma exibição indiscutível de sua força no mercado financeiro global, superou nesta terça-feira, 19 de novembro, a emblemática marca de US$ 92,6 mil, alcançando o mais elevado patamar de valorização de sua história. Tal feito é o reflexo do crescente otimismo dos investidores, que depositam suas esperanças no futuro governo de Donald Trump, com a expectativa de um ambiente regulatório mais favorável ao desenvolvimento do mercado cripto nos Estados Unidos.

Em termos de valorização, o Bitcoin já acumula uma impressionante alta superior a 32% no mês de novembro, consolidando-se, assim, como um dos ativos financeiros mais atraentes do momento. Por volta das 10h20 desta terça-feira, a criptomoeda registrava uma apreciação de 2,1% nas últimas 24 horas, sendo negociada a US$ 92.410. Vale ressaltar que, diferentemente de outros ativos financeiros, o mercado de criptomoedas opera de forma contínua, sem interrupções.

Essa trajetória ascendente do Bitcoin não é uma novidade recente. Na semana anterior, a moeda digital já havia atingido a marca dos US$ 90 mil, culminando em uma impressionante valorização semanal de 18%. Este crescimento substancial reflete um forte movimento de confiança por parte dos investidores, que apostam na continuidade dessa tendência.

O entusiasmo em relação ao futuro das criptomoedas encontra forte respaldo nas propostas do novo governo de Donald Trump, cuja plataforma parece inclinar-se para um afrouxamento das regulamentações que atualmente limitam a expansão do setor. Espera-se que o republicano adote uma abordagem mais favorável à inovação tecnológica, com ênfase na adoção de políticas públicas que impulsionem o ecossistema das moedas digitais.

Dentre as promessas de campanha do ex-presidente, destaca-se a criação de um “estoque nacional estratégico de bitcoins”, cuja implementação se iniciaria com a proibição da venda dos BTCs anteriormente apreendidos por agências de segurança. O objetivo, conforme defendido por Trump, seria o de consolidar o Bitcoin como um instrumento financeiro estratégico, que poderia até mesmo apoiar o fortalecimento do dólar em uma economia global cada vez mais digitalizada.

Segundo o especialista em criptomoedas, Israel Buzaym, do Bitybank, as tendências evidenciadas pela blockchain sugerem uma confiança crescente nas perspectivas de longo prazo para o Bitcoin, além de uma clara escassez de oferta, fatores que, em conjunto, contribuem para minimizar a probabilidade de quedas abruptas de preço. “Entretanto, é imperativo manter a cautela e estar atento à possibilidade de uma realização de lucros à medida que nos aproximamos de uma marca psicológica significativa”, alerta o especialista, recomendando prudência diante de um mercado tão volátil.

Com isso, o Bitcoin segue firme em sua trajetória de valorização, tornando-se, cada vez mais, um ativo de peso no cenário financeiro global, despertando não apenas o interesse de investidores, mas também de governos e entidades que buscam compreender seu papel no futuro da economia mundial.