Celular Eleva o Risco de Câncer Cerebral? Resposta da OMS
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Celular Eleva o Risco de Câncer Cerebral? Resposta da OMS

O estudo encomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) não identificou evidências que corroborem a tese de que o uso de celulares esteja vinculado ao aumento do risco de câncer cerebral. A pesquisa revisou amplamente estudos científicos e suas conclusões foram publicadas na revista Environment International.

Em 2013, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) categorizou a exposição a campos eletromagnéticos de radiofrequência como potencialmente cancerígena, levantando o alerta quanto ao uso de celulares e o surgimento de câncer cerebral. No entanto, tal ligação ainda não havia sido comprovada cientificamente.

A OMS, então, conduziu uma revisão sistemática de 63 estudos, buscando esclarecer os efeitos das ondas de rádio sobre a saúde. A análise não encontrou correlação entre o uso de celulares e tumores cerebrais, como gliomas, meningiomas, neuromas acústicos, tumores da hipófise, glândula salivar, ou tumores cerebrais infantis.

O professor Ken Karipidis, da Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (ARPANSA), afirmou que, embora a IARC tenha, em 2013, baseado-se em evidências limitadas, esta revisão é a mais ampla e atualizada até o momento, incorporando um vasto conjunto de dados recentes.

Além disso, o estudo confirma pesquisas anteriores da ARPANSA, indicando que, apesar do aumento no uso da tecnologia sem fio nas últimas duas décadas, não se observou elevação na incidência de câncer cerebral.

A OMS, em consonância com os resultados obtidos, está desenvolvendo uma Monografia de Critérios de Saúde Ambiental, baseada nesse estudo e em outras revisões, abordando os efeitos das ondas de rádio sobre a saúde humana.

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