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Chefão da Suzuki diz que disputa entre Álex Rins e Andrea Iannone ajudou equipe em 2018

Davide Brivio, chefe da equipe Suzuki, avaliou que a competição entre Álex Rins e Andrea Iannone ajudou o time na temporada 2018 da MotoGP. Além da disputa interna, a melhor performance da GSX-RR ajudou o time nipônico a registrar sua maior pontuação nos últimos três anos.

No total, foram nove pódios da GSX-RR: cinco com Rins e quatro com Iannone. Assim, a Suzuki somou 233 pontos no Mundial de Construtores, mais do que o dobro da pontuação do ano passado.

Menos experiente entre os pilotos do time, Rins fechou o ano com o quinto posto no Mundial de Pilotos, 36 pontos à frente de Iannone, que ficou em décimo na classificação.

Falando à imprensa em uma coletiva em Valência antes da última prova de 2018, Brivio fez um balanço positivo da temporada e considerou que a disputa entre Rins e Iannone teve reflexos no resultado final.

“Álex está crescendo. Ano passado, ele era um novato, esta é a segunda temporada dele, ele aprendeu, está mostrando seu talento”, avaliou Brivio. “Foi nisso que pensamos quando o escolhemos”, seguiu.

“E eu diria que a competição interna nos ajudou, porque Andrea e Álex começaram a bater um ao outro, tentar equilibrar os mesmos resultados”, avaliou. “Estão reunindo tudo: melhora da moto, o piloto crescendo, alguma competição interna e aqui estamos”, apontou.

 

Comparativo 

“Temos um balanço muito diferente do ano passado, conseguimos oito pódios (nove com o segundo lugar de Rins em Valência), quatro com cada piloto, então isso é muito importante”, ressaltou. “Isso nos deixa muito felizes, que nossos dois pilotos possam lutar pelo pódio. Alguns pódios foram um pouco de sorte, mas mais ou menos todos os pódios foram conquistados de uma boa maneira, com um bom passo. Na maioria das corridas, nós pudemos lutar por posições dentro do top-6, do top-7. Essa era a nossa meta, então diria que estamos na nossa escala”, avaliou.

Brivio se mostrou satisfeito com a evolução da GSX-RR depois de um 2017 difícil, marcado por uma escolha errada de motor. No entanto, o dirigente lembrou que o protótipo nipônico já tinha mostrado sua qualidade antes.

“Claro que este ano eu estou muito mais relaxado do que no ano passado na mesma coletiva de imprensa”, reconheceu. “Nós estamos muito satisfeitos e muito felizes com a melhora. Nós conseguimos mudar a situação do ano passado, que foi… quer dizer, a nossa moto já não era tão má em 2016”, recordou.

“Claro, Maverick (Viñales) conseguiu a vitória e a quarta colocação no campeonato. Mas nós sempre dissemos que tínhamos cometido um erro na escolha do motor na temporada passada e, infelizmente, o regulamento não permitia que nos recuperássemos deste erro, desta escolha”, recordou. “Aí nos identificamos o problema no ano passado, mas não pudemos fazer nada. Então só pudemos avançar nesta temporada”, concluiu.

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