Com turismo nacional aquecido, mercado deve focar na oferta do seguro viagem
De acordo com dados da FecomercioSP, o setor faturou R$ 18 bilhões em setembro e registrou o melhor resultado em oito anos
Com a retomada das viagens, os brasileiros estão demonstrando cada vez mais interesse em conhecer diversas regiões do Brasil. De acordo com dados da FecomercioSP, o turismo nacional faturou R$ 18 bilhões em setembro e registrou o melhor resultado em oito anos. No acumulado até o nono mês de 2022, o setor já movimentou R$ 147 bilhões, um crescimento de 32% em relação ao mesmo período em 2021.
Segundo um levantamento divulgado pela Decolar, nas viagens domésticas os destinos mais buscados são Rio de Janeiro (RJ), seguido por Porto Alegre (RS), Maceió (AL), Porto Seguro (BA) e Salvador (BA). Na sequência da lista, figuram as cidades de Recife (PE), São Paulo (SP), Jericoacoara (CE), Goiânia (GO) e Florianópolis (SC).
Entretanto, para que os turistas possam viajar pelo país tranquilos, é fundamental contar com um seguro viagem. Ao contrário do que as pessoas pensam, o produto também protege passageiros em território nacional. Além das coberturas e assistências tradicionais para despesas médicas, hospitalares e odontológicas, o seguro inclui traslado médico, retorno sanitário, perda de bagagem e cancelamento prévio de viagem, o que pode ajudar em caso de algum imprevisto.
“Por se tratar de um momento muito esperado e de descontração para o turista, o
seguro viagem é essencial para que ele tenha tranquilidade mesmo em viagens nacionais. Além disso, é muito comum que neste período os viajantes queriam se arriscar em atividades que fogem da sua rotina. Portanto, é fundamental garantir que, caso haja alguma ocorrência, os viajantes possam contar com uma equipe especializada e com coberturas que os protejam desde a contratação da apólice até o retorno da viagem”, afirma Gabriel Nascimento, Global Product Management & Innovation da Allianz Travel.
De acordo com o executivo, de janeiro a setembro de 2022 a empresa registrou um crescimento de 61% na emissão de apólices de seguro viagem dos planos nacionais, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Nascimento também reforça que esse aumento comprova que a Covid-19 trouxe uma maior percepção da importância de estar protegido. “A partir deste ‘empurrão’, somado com a oferta de produtos e coberturas adequadas para o perfil do viajante, a carteira deve continuar crescendo nos próximos anos”.
Na CORIS, houve um aumento de 25% na emissão de bilhetes para trechos nacionais em comparação com 2019. Claudia Brito, sócia-diretora Comercial da empresa, afirma que corretores e agentes de viagens devem reforçar a diferença entre o seguro viagem e o plano de saúde ao ofertar o produto. “No Brasil, somente 30% da população tem um plano de saúde, que muitas vezes não oferece uma cobertura nacional. O seguro viagem dá ao segurado a amplitude que o plano dele não oferece. garantindo uma maior proteção”.
A executiva reforça que focar no perfil do viajante e suas necessidades é um diferencial que estabelece uma relação de confiança com o cliente. “A preocupação não deve ser apenas em adquirir um seguro viagem, mas sim contratar uma apólice que traga benefícios reais para o turista. Acredito que a divulgação maior da cobertura nacional do produto aumentará o desejo de aquisição. Dessa forma, o consumidor pode conhecer as opções de seguro e, caso ocorram viagens futuras, inclusive internacionais, o corretor será a primeira referência para uma cotação ou uma possível indicação aos familiares”.
Fonte: CQCS
Redação: https://portales.com.br/