Lamborghini adia o lançamento de seu primeiro veículo elétrico para 2029
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Lamborghini adia o lançamento de seu primeiro veículo elétrico para 2029

Winkelmann afirma que a Lamborghini não possui pressa em acelerar a transição para a eletrificação

A Lamborghini delineou planos para a estreia de seu primeiro modelo puramente elétrico em 2029, evidenciando um cenário no qual o mercado de automóveis esportivos de luxo não está ainda maduro para uma adoção plena da tecnologia elétrica, conforme declarou o presidente-executivo Stephan Winkelmann, em coletiva realizada nesta segunda-feira (16).

“Não consideramos que 2029 seja tardio para a introdução de um automóvel elétrico. Entendemos que, em nosso segmento, o mercado não estará plenamente preparado até, no mínimo, 2025 ou 2026”, afirmou Winkelmann, ao se pronunciar na sede da Lamborghini em Sant’Agata Bolognese, região próxima a Bolonha, norte da Itália.

Atualmente, a Lamborghini dispõe de três modelos híbridos: a nova variante do SUV Urus, o superesportivo Revuelto e o modelo Temerario, apresentado no decorrer do ano, que ultrapassa o preço de 300 mil euros.

Winkelmann reforçou que a Lamborghini não se pressiona para acelerar a transição para a eletrificação. A marca ainda aguarda uma clareza maior nas regulamentações da União Europeia, já que uma revisão da proibição de comercialização de veículos novos movidos a combustão interna, prevista para 2035, está programada para ocorrer em 2026.

“Acreditamos que esta seja a abordagem correta para confrontar o futuro”, declarou ele. “Há discussões em torno dos combustíveis sintéticos, e esta representa uma oportunidade promissora para o nosso segmento de automóveis.”

Winkelmann, que reiterou não haver planos de separação da Lamborghini do grupo Volkswagen, enfatizou que todos os veículos da marca continuarão a ser produzidos na Itália.

Quando questionado sobre possíveis repercussões nos negócios decorrentes da eleição de Donald Trump como futuro presidente dos Estados Unidos e suas ameaças de impor novas tarifas sobre produtos europeus, Winkelmann recusou-se a comentar, mas reforçou: “Não podemos imaginar uma Lamborghini sendo manufaturada fora da Itália, ou de Sant’Agata.”

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