Tortura Psíquica: A Principal Violação Relatada por Pessoas LGBTQIA+, Aponta Disque 100
Mais de 7 Mil Queixas contra Direitos Humanos Foram Registradas Neste Ano; Homens Gays e Pessoas Transexuais e Travestis São as Maiorias das Vítimas
Parceria com o Grindr: Um Compromisso com a Segurança e os Direitos Humanos
Na última sexta-feira (15), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) formalizou uma parceria estratégica com o aplicativo de relacionamento Grindr. Com o objetivo de intensificar o combate à violência e discriminação, a plataforma passou a exibir um alerta em sua interface, com a mensagem: “Não toleramos violência!”. Ao clicar nesse aviso, o usuário é imediatamente redirecionado ao banner “Se rolar close errado, Disque 100”, reforçando a importância de denunciar quaisquer abusos.
O Grindr, um dos aplicativos mais populares no cenário global, especialmente entre homens homossexuais, conta com cerca de 14,5 milhões de usuários ativos mensais. A plataforma, reconhecida por sua grande adesão e impacto social, compromete-se com a promoção de uma cultura de segurança, responsabilidade e apoio à comunidade LGBTQIA+.
Em sua declaração, Steph Niaupari, gerente do Grindr for Equality, enfatizou o compromisso da empresa com a proteção dos direitos dos seus usuários. “Essa colaboração sublinha nosso compromisso em promover a segurança, os direitos e a defesa da população LGBTQIA+ em todo o Brasil, fornecendo aos nossos usuários um recurso confiável para denunciar qualquer incidente de discriminação ou violência”, afirmou. A parceria busca não apenas a conscientização, mas também assegurar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os envolvidos.
Como Denunciar?
As vítimas de violência e discriminação podem registrar suas denúncias de maneira acessível e descomplicada, utilizando diversos canais de comunicação, como o WhatsApp, o Telegram e as tradicionais ligações telefônicas através do Disque 100.
É importante destacar que as denúncias são garantidamente anônimas e gratuitas, oferecendo a segurança necessária para aqueles que buscam proteção sem expor sua identidade. Além disso, o serviço também está preparado para atender pessoas surdas ou com deficiência auditiva, por meio de videochamadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou por atendimento especializado via bate-papo, assegurando a inclusão e o acesso a todos.